25 de Abril
Pois é...ainda há muito boa gente que não sabe o que passou para se dar esta revolução! Apenas pensam que "boa mais um feriado para a maltinha!!!".
Para alguns crescidinhos se sentirem "burros" deixo aqui a explicação de uma criança de 9 anos!
"Afinal o que foi o 25 de Abril? O que aconteceu de tão importante nessa data?
Eu vou explicar:
Antes do dia 25 de Abril de 1974, o nosso país vivia mergulhado na tristeza e no medo. Durante mais de 40 anos, quem governou Portugal até esse dia foi Salazar e, logo a seguir, Marcelo Caetano. Não havia democracia, não se realizavam eleições livres e ficavam sempre os mesmos a mandar. As pessoas não tinham liberdade para dizer o que pensavam sobre o governo. Havia a PIDE, uma polícia política que vigiava, prendia e torturava quem tivesse ideias contrárias às do governo.
Com o 25 de Abril, mudou muita coisa no nosso país: acabou a ditadura e começou a democracia. O povo português passou a ter liberdade porque aconteceu uma revolução, a Revolução dos Cravos. O povo saiu à rua para comemorar a festa da Democracia, com os soldados que nos libertaram da Ditadura. Toda a gente se abraçava. Os soldados colocaram cravos nos canos das suas espingardas, simbolizando uma mudança pacífica de regime. Muitos distribuíam cravos vermelhos. As pessoas gritavam «O POVO, UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO».
Por este motivo, o dia 25 de Abril foi declarado «DIA DA LIBERDADE» e é feriado nacional."
António Pedro (3ºano)
Perceberam?!!??!
E já agora porquê "Revolução dos Cravos"?!
Aqui vai:
Revolução dos Cravos
O nome airoso que hoje denomina a Revolução de Abril, numa alusão primaveril e campestre é fruto, sem dúvida, da rectidão na condução das operações pelos militares que conceberam o golpe e apelaram a todas as partes que procedessem de forma a que a acção não fosse manchada de sangue.
A escolha dos cravos vermelhos como símbolo indissociável do acontecimento é de explicação simples: quando os militares tomavam o Largo do Carmo, chegavam ardinas com edições especiais de jornais que ofereciam, as mulheres que vendiam flores no local distribuiam-nas, na grande parte cravos vermelhos e alguns brancos que, empunhados, faziam florir uma Primavera sem Marcello, uma Liberdade matizada.
Beijos a todos e todas
e
Carpe Diem
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